Atividades
Recentemente a instituição introduziu sistemas tecnológicos que servem ao treinamento da mente e promoção da saúde mental. Espera-se que tais equipamentos possibilitem o desenvolvimento e a manutenção de estados de concentração e de auto-controle. Entre as inovações no treinamento dos atletas Rubro-Negros está o sistema de biofeedback, que coleta sinais biológicos (ECG, EMg, EEG, GSR) e os converte para a tela do computador na forma de jogos interativos, possibilitando ao participante, a prática no controle psicofisiológico (Angelakis et al., 2007; Egner et al., 2004). As funções cognitivas são também avaliadas através da coleta do tempo de reação dos jogadores e de outros exercícios cognitivo-comportamentais que envolvem a mente e o movimento. Por questões econômicas e por não poder se beneficiar de editais governamentais de incentivos, o Flamengo depende de parcerias para manter as atividades de ciência aplicada. Assim, o número de atletas que são beneficiados com as atividades de neurociência é bastante reduzido. As perspectivas, no entanto, são para o crescimento do setor. Temos que ter em mente que este tímido desenvolvimento da neurociência no contexto esportivo lembra outros processos de consolidação de algumas ciências do esporte ao longo da história. Se pensarmos nas evoluções adquiridas com a medicina e com a fisioterapia do esporte e percebermos que hoje, tais ciências altamente requisitadas em qualquer instituição esportiva, quem sabe não podemos prever que em um futuro próximo os atletas estejam utilizando, na mesma medida, um sistema de neurofeedback em comparação a um ultra-som? Bom para os atletas, instituições e para o espetáculo do esporte.
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